
Seu escritor preferido relata sua vida e suas experiências e acaba dizendo aquilo que você queria dizer. Um escritor amador disserta sobre sua família e imaginamos a nossa ali. Eu abro a boca para gritar e acaba saindo o seu grito ao invés do meu.
Não há egoísmo na literatura. Enquanto eu escrevo sobre mim, você procura motivos para ler e enquanto faz isso, um outro escreve sobre a beleza das coisas e um romântico irá se identificar e mandar o texto para sua namorada, que mostrará as suas amigas que mandarão para os seus respectivos namorados e assim por diante... As palavras não possuem donos. E se isso pareceu confuso, é porque todos nos somos.
Esse texto é meu, seu e de todos os que acharam que não era perda de tempo lê-lo.
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