quinta-feira, maio 20
nua e crua
pensamentos de Karine Bass às 09:13 2 pedacinhos de alma
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domingo, maio 16
Alfabeto..
Créditos: Adriana Falcão
pensamentos de Karine Bass às 17:43 0 pedacinhos de alma
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segunda-feira, maio 10
toque de realidade.
Com o tempo você vai perceber que o que te faz feliz, não é a liberdade que você tanto sonhou, não são seus amigos,e muito menos sua listinha ordinária de meninas que você pegou durante a semana, você vai necessitar de um abraço e de um beijo, não esse tipo de afeto que você recebe em uma noite e passa, você vai desejar um abraço verdadeiro dado por quem se ama,um simples afeto sem querer nada em troca, um simples olhar apaixonado e palavras doces. Você realmente vai perceber que aquilo te faz falta, não vai ser hoje nem amanha isso pode demorar um tempo pra ficar claro, mais a muito tempo as respostas se encontram em você mesmo, mais você não as permite sentir, porque você prefere acreditar que vai mudar que vai passar, que quando você acordar tudo ficará bem, mais não fica, não passa, doi e doi muito, eu cansei desse joguinho tolo, eu entreguei as cartas de bandeja pra você e fui embora, porque eu sei a hora de desistir e sei também que não tinha mais condiçoes de sofrer, e não adianta você fazer de tudo pra esquecer, tentar apagar fazer burradas atras de burradas, não porque você não consegue, o que você consegue? pensar mais ainda, amar mais ainda, e lembrar..Eu não precisei te maguar e me machucar, pra provar que eu te amo, eu não preciso de nada disso, eu só precisava de você e isso ninguém precisou me mostrar..
pensamentos de Karine Bass às 13:38 0 pedacinhos de alma
quinta-feira, maio 6
Todo labirinto tem seu minotauro.
E é tão verdade, até o mais perfeito dos planos tem defeitos. Ou um defeito só, mas o tem. E se eu aprendi a lenda direito, o minotauro é o motivo para a entrada no labirinto. Mas entrar em algo desconhecido para encontrar algo mais desconhecio ainda e dar-lhe fim? É isso? E qual o propósito?
É só um minotauro, e tantos significados. É a falha, a busca, a chance, a escolha... é um motivo tão secreto que nem nós sabemos ao certo o porquê de estarmos buscando, almejando, planejando ou fazendo qualquer coisa que seja.
A falha: é o erro, não que isso signifique falta de acerto, é só um ponto preto em meio ao branco, é o lago do deserto, é a voz no silêncio, é o riso no choro. É o detalhe, a falta do que compõe um grupo maior. É o abismo que procuramos sem saber, e queremos a todo custo tampa-lo, mas ninguém nos contou que isto é impossível.
A busca: é o propósito, o reencontro dos trilhos do trem, é secretamente a aposta de tanta gente para que ao fim a tormenta chegue ao fim, é percorrer espaços desconhecidos atrás de algo que não se vê, não se toca, mas existe e espera por nós em algum lugar e que, ao encontrar, que seja o que Deus quiser. (ou quem você acreditar, só não encontrei frase clichê melhor).
A chance: é a esperança encubada, consentida, escondida, amarradinha e secretíssima. É a esperança de que a sensação estranha que às vezes aparece pare de aparecer e assim tudo acabe fluindo às mil maravilhas, que não haverá mais nós na garganta, um vazio e uma falta não-sei-do-que.
A escolha: é o mais abstrato de todos, é o ir e vir constantes, o silêncio e o barulho, o filme e o livro, a corrida e o cochilo, o inverno e o verão. É se dividir e se deixar dividir, é ficar em cima de uma corda e não saber pra onde ir, e que dó saber que ao escolher se descemos da corda ou continuamos caminhando(pra em algum momento TER que descer) que a escolha será feita e sem choradinha não tem volta, e que o minotauro nos espera no centro do labirinto.
Eu sou o meu labirinto e o meu minotauro. Assim, dando a mim mesma as minhas chances, vendo minhas falhas (e também tentando cobri-las a todo custo), e seguindo com o propósito que tenho em mãos agora, que pode não ser o mesmo amanhã de manhã. Infelizmente me mato todos os dias (meu labirinto enlouquecendo meu minotauro). Como? Ora, sempre que eu desisto de algo que eu sei que é essencial para mim. Sempre que sinto que tenho algo ao meu alcance e acaba indo embora, fugindo dos meus dedos e dos meus olhos, ficando inviável e eu precisando começar de novo, mesmo exausta, é nesse ponto que eu desisto. Desisto por segundos, se eu desistisse por tempo demais a felicidade desistiria de mim. E eu, acima de tudo, não sei e não posso desistir de mim mesma.
Agora eu me pergunto se o minotauro seria o mesmo sem o labirinto ou se o labirinto teria função sem o minotauro.
Seria?
Teria?
pensamentos de Karine Bass às 06:59 2 pedacinhos de alma
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