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quarta-feira, março 24

Se parece ingênuo que eu acredite nas pessoas, que me chamem de tola. Se parece imprudente que eu me arrisque num desafio, que me chamem de imatura. Se parece inaceitável que eu mude de opinião, que me chamem de incoerente. Se parece insano que eu continue sonhando, que me chamem de louca. Só não me chamem de medrosa ou de injusta. Porque eu vou à luta com muita garra e muita vontade de acertar. E foi lutando que eu perdi o medo de ser ridícula. De ser enganada. De ser mal entendida. Perdi, na verdade, o medo de ser feliz. Não me incomoda se as pessoas me vêem de forma equivocada. O importante mesmo é como eu me vejo... Sem cobrança. Sem culpa. Sem arrependimento. A gente perde muito tempo tentando agradar aos outros. Tentando ser o que esperam de nós. Eu sou o que sou e não peço desculpas por isso.

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